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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Que Mundo Vamos Deixar Para Nossos Filhos?



Todo janeiro tem sido a mesma coisa. Mal o ano começa e os votos de um feliz ano novo vão por água abaixo, literalmente, para milhares de pessoas no Brasil. Isso porque as chuvas de verão têm castigado nosso país ano a ano.

Quem não se lembra do ano passado, exatamente na virada de 2009 para 2010, a tragédia que ocorreu em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, e depois no Morro do Bumba, em Niterói, em abril?  E o que nos choca é que todos os anos as imagens parecem se repetir de forma idêntica.

Aí, depois de ver uma avalanche de notícias da tragédia em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e tantas outras cidades como aqui perto de São Paulo - Franco da Rocha -, acordei refletindo muito sobre isso. Passando pela Marginal do Rio Tietê, e vendo lixo, destroços e uma infinidade de trabalhadores recuperando os estragos das enchentes, pensei: "que mundo vamos deixar para nossos filhos?".

Já pararam para pensar nisso? Pois é, eu nunca tinha refletido muito nisso até esses últimos acontecimentos com o clima. Estamos vivendo uma série de fatos que mostram que o mundo está mudando. Eu, sei que isso esta ocorrendo por cumprimento da palavra de Deus, mas quando trago essa reflexão para dentro do meu universo, da minha família, e dos meus futuros filhos, tremo de medo.

Porque os estragos não estão mais apenas acontecendo com o vizinho. Essa realidade de enchente, deslizamento, inversão de temperaturas, ciclones, tempestades de neves está chegando dentro das nossas casas.

E aí que eu realmente temo pela vida adulta e velhice de nossos filhos. Não sei o que será do mundo daqui 30, 40 ou 50 anos, quando provavelmente não estejamos mais aqui. Sei que eles terão a sua história e a parte que lhes cabe nisso tudo, mas ainda sim não deixo de me preocupar. É por isso que eu acho mesmo que nossos conceitos têm de ser mudados e devemos, de forma urgente, começar a nos familiarizar com as questões mais sustentáveis. Por nós e  por todo  nosso mundo.

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